Filipe Catto

Concerto de Filipe Catto no EDP Cool Jazz Fest 2017 – Oeiras – 23 de Julho de 2017.

Filipe é um contratenor, uma definição que se aplica muito mais à música erudita do que à popular, mas tecnicamente falando é um cantor de voz especialmente extensa que atinge graves de barítono ou baixo se quiser, mas que lembra uma voz feminina de registro mais grave.
Admirador de Chico Buarque, é um compositor que não tem medo da palavra, diz que gosta de falar de sentimentos inconfessáveis. Essa coragem, ou despudor juvenil, lhe confere uma personalidade encantadora e fascinante. É ele mesmo um personagem, um poeta de séculos passados usando jeans e tênis All Star. Bonito e sedutor como um jovem Rimbaud. Com a liberdade dos artistas de seu tempo – que hoje tem o privilégio de fazer música por amor a arte e não para atender as demandas do mercado, Filipe canta a sua verdade, e é esse o mundo que queremos conhecer. Uma Saga que, na verdade, está só começando.

No dia 24 de novembro de 2017, lançou seu terceiro disco de estúdio, CATTO[21]. São 10 músicas: “Como Um Raio” (Rômulo Fróes/Nuno Ramos), “Lua Deserta” (Filipe Catto), “Canção de Engate” (Antonio Variações), “Faz Parar” (Rômulo Fróes, Cesar Lacerda), “Só Por Ti” (Filipe Catto/Zélia Duncan), com participação da cantora nos vocais, “Um Nota Um” (Bruno Capinan), “Arco de Luz” (Marina Lima/Antônio Cícero), “Torrente” (Filipe Catto/Fabio Pinczowski), “É Sempre o Mesmo Lugar” (Rômulo Fróes/César Lacerda) e “Eu Não Quero Mais” (Igor de Carvalho/Juliano Holanda).