Batida no Festival Sol Da Caparica 2015.
Dia 3, 16 de Agosto.
“É muito bom estar num palco perto de casa. Perto do mar. Ao lado de artistas que falam a mesma língua e perante um público que os valoriza e que percebe as letras. Este festival existe por ter havido esta aposta e resposta do público ao cartaz. A questão de serem artistas nacionais, toca-me pela língua acima de tudo. Gostava de ver artistas de outros países lusófonos no futuro. Neste ano, gosto da ideia de actuar para o público dos Xutos. Que é toda a gente! Tem tudo para ser uma noite especial”, confessa Pedro Coquenão. O show há- de ter as músicas do primeiro disco, alguns em novas versões, alguns temas do Dois e inéditos. Há-de surgir mais alguma ideia durante os shows que vou ter entretanto. Convidados confirmados, tenho o AF Diaphra, mas podem vir mais, também para dançar”.
Chama-se Dois e é, pois claro, o segundo álbum de Batida, a ideia feita música de Pedro Coquenão que tem percorrido o mundo. Este segundo álbum voltou a ser editado internacionalmente com carimbo da prestigiada etiqueta londrina Soundway e tem valido os mais rasgados elogios da imprensa internacional graças à força de singles como “Pobre e Rico” ou “Tá Doce”. Esses elogios também têm valido importantes aproximações a Batida que remisturou Damon Albarn, o líder dos Blur, ou produziu o novo álbum de um dos mais bem- sucedidos projectos africanos do presente, Konono no 1. Muito deste reconhecimento, que também se tem traduzido em prémios e distinções internacionais, passa pelo intenso trabalho que Batida tem desenvolvido ao vivo em palcos de diversos continentes. No Sol da Caparica a festa vai, certamente, repetir-se.
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