Retrospectivo : Que diz respeito ao passado; que olha para trás.
A única utilidade de perder tempo a analisar o passado é de poder avaliar o “como” chegamos até ao momento presente e assim perceber qual será o melhor caminho a percorrer no futuro.
O ano de 2017, apesar dos preparativos, acabou por ser um ano diferente do que esperava. Se calhar, porque não fiz uma retrospectiva no final de 2016 para preparar o ano seguinte. Ou então simplesmente porque tinha de ser assim. Seja como for, decidi fazer algo diferente este ano, começando por uma observação cuidada do que se passou em 2017 de forma a que todos os objectivos (ou a maior parte) que definisse para este 2018 fossem “concretizáveis”.
Isto obrigou-me “fechar o ano”. Ou seja, não deixar trabalho pendente do ano passado e assim poder começar projectos e trabalhos novos: fechar um capítulo e começar um totalmente novo.
Descobri que foi o ano que fotografrei mais concertos, quando tinhad decidido que ia fotografar menos.
Consegui experimentar ideias novas em reportagens de fundo em alguns festivais: “EDP Cool Jazz Fest” e o “Sol da Caparica“.
Escolhi os projectos musicais que eu queria mesmo fotografar, sem cedências e sem compromissos.
Consegui acompanhar e aprofundar a relação de amizade com alguns músicos e artistas.
Criei um novo site dedicado a outros trabalhos, nomeadamente retratos e eventos.
Na verdade, apesar de tudo, foi um ano fotograficamente bastante intenso:
Estes são alguns dos melhores momentos de 2017, se calhar demasiados para condensar num vídeo, mas só me posso sentir grato por ter tido a oportunidade de fotografar todos estes artistas e projectos e de ter experimentado estes ambientes e conhecido tantas pessoas interessantes.
Num ano de grandes desafios pessoais e profissionais, é com algum espanto que constato que as coisas até correram bem. As perspectivas são por isso boas. E a melhor forma de encarar o futuro é exactamente com este sentimento de esperança e vontade de evoluir e continuar os projectos entretanto iniciados, assim como preparar novos desafios.
As metas estão definidas. O caminho está a ser trilhado. Vai ser um ano muito interessante, para dizer o minimo! 🙂
Carpe Diem.
P.S.:
A escolha musical não foi ao acaso. Trata-se de uma das minha músicas preferidas do 2º álbum do meu grande amigo Francisco Sales, um fantástico guitarrista, excelente compositor e pessoa 5 estrelas. O álbum chama-se “Miles Away” e senti-me honrado por ele ter escolhido algumas das minhas fotos de uma sessão de retratos para a sua capa: MILES AWAY.
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